Pescaria de Tucunarés em igaratá

Bom dia amigos pescadores!

Na sexta-feira santa (18/04),  eu e o amigo Pleffer marcamos uma pescaria com o famoso Ricardo Gavazzi que trabalha como guia de pesca na represa de Igaratá. Através dos contatos no Facebook, descobrimos que além de Paraibuna, também é possível fisgar bons exemplares de Tucunaré-Amarelo a menos de 130km da capital.

Saímos de SP por volta das 5:30am, mas devido ao início do feriadão de Páscoa pegamos um congestionamento bem chato na Rodovia Ayrton Senna, e depois de fazer um pit-stop para o café da manhã na estrada, chegamos em ponto às 8:00am, horário em que abre a portaria da Náutica Castelinho.



Logo estacionamos o carro e fomos descarregando as tralhas. Lá de cima da Náutica dá para se observar uma boa parte da bela represa de Igaratá.



E pontualmente nosso guia Gavazzi já estava nos esperando para embarcarmos em sua verdadeira máquina. Um Quest Bassboat totalmente equipado com motor de 90hp, elétrico com comando no pedal e espaço confortável para 3 pescadores. A primeira vez que pescamos a bordo de um bassboat!





Não perdemos tempo e logo partimos em busca dos amarelos!



A pescaria

As notícias eram de que com a queda da temperatura da água, os Tucunas haviam afundado um pouco, deixando de atacar as iscas de superfície, como hélices e poppers, e passando a atacar as iscas de meia-água. E as escolhidas para iniciar os trabalhos foram: Yo-Zuri 3D Minnow (Nagae), Cultiva Mirabait (Pleffer).

Não demora muito e em um dos primeiros points, Pleffer já acerta um bonito tucunaré-amarelo em sua Cultiva.



Em seguida trabalhando a 3D Minnow um pouco mais lento, conforme as dicas do Gavazzi, fisgo o meu primeiro do dia também.



O dia já parecia muito produtivo com 2 ataques quase que simultâneos logo no primeiro point.
E mudando de ponto, nos deparamos com um balão Truff, caindo bem no largo da represa. Gigante! Nunca tinha visto um de perto.



Logo, arrastamos para a margem da represa e retiramos a boca pra evitar acidentes.

Voltando aos trabalhos, Pleffer troca a sua Cultiva por uma Smith Saruna, e mostra que não é só de Robalos que ela vive não, trabalhou e MUITO nos Tucunarés.





Ainda insistindo na 3D Minnow, acerto um maiorzinho desta vez.





Até que sai o primeiro doublê de respeito do dia!



Em seguida mudando o point, precisamos também mudar de estratégia. Com o fracasso de ações com as nossas iscas de meia-água, Gavazzi nos instrui a utilizar uma isca de barbela mais comprida a fim de afundar mais a isca e buscar os manhosos Tucunarés que haviam afundado mais ainda.

Como não tínhamos isca deste porte, ele nos sugeriu usarmos uma Evergreen SM Shad. E na de coloração alaranjada não deu outra!





O segundo doublê do dia! Pleffer e um tucunaré, Eu e uma poltrona...........



Depois de sofrer para tirar a garatéia da poltrona, já foi hora de mudarmos novamente de ponto.



E passamos por belas paisagens da represa de Igaratá.







Já no período da tarde, somente os pequenos deram as caras, porém muitos!







Até que em uma batida espetacular, fisgo o meu troféuzaço do dia! Um record sem dúvidas!





E voltando a Saruna, Pleffer fisga um triblê sozinho.







O dia já quase se rendendo...



... e o Pleffer ainda fisgando um na saideira!



E foi isso aí pescadores!
Uma pescaria incrível com o mestre Gavazzi, que serviu não só para conhecer o pontêncial da represa, como também para ter umas boas aulas técnicas e teóricas sobre a pesca do Tucunaré naquela região. Ainda com muito o que aprender, mas com uma vontade imensa de explorar cada vez mais este universo da água doce.

Lições aprendidas:

  1. Iscas de Robalo podem sim ser utilizadas para os Tucunarés, porém a coloração é bem diferente. Neste dia o Pleffer utilizou iscas com tons alaranjados, enquanto eu, iscas transparentes e detalhes avermelhados. Acredito que tenha sido um grande diferencial para a efetividade na quantidade de capturas;

  2. Utilizando as iscas SM Shad, que compramos do Gavazzi, notamos a diferença de comportamento das mesmas iscas em materiais diferentes. Eu estava usando uma vara de ação moderada e o pleffer uma de ação rápida, e essa ação rápida faz total diferença para que a isca afunde mais com a sua barbela longa;

  3. Tucunaré briga pra kct! Seguindo as instruções do Gavazzi, como na represa não temos muita estrutura de galhadas ou rochas, assim como nos robalos, podemos e devemos deixar a fricção mais solta, evitando assim escapadas quando o peixe está mais manhoso;




Gastos na pescaria:

  • Barco completo + Guia: R$450,00

  • Pedágio Ida e Volta: R$15,60


Guia Ricardo Gavazzi:



Abraços e boas pescarias!

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